O Brasil nos Jogos Paraolímpicos
O Brasil participou pela primeira vez dos Jogos Paraolímpicos em 1972, em Heidelberg, na
Alemanha. Em 1976, na Paraolimpíada do Canadá, veio a conquista das primeiras medalhas:
Robson Sampaio de Almeida e Luís Carlos “Curtinho” conquistaram a prata no lawn bowls, uma
espécie de bocha, jogada sobre a grama. Em 1980, na Holanda, o time de basquete masculino
em cadeira de rodas e um nadador marcam a presença do Brasil.
Quatro anos após, os Jogos ganharam duas sedes: Aylesbury, na Inglaterra, e Nova Iorque,
nos Estados Unidos. Na Inglaterra, com a participação apenas de atletas em cadeira de rodas,
o Brasil conquistou 21 medalhas. Nos Estados Unidos, os Jogos foram para amputados, cegos e
paralisados cerebrais. A atleta Anaelise marcou sua presença, constituindo-se na primeira
cega brasileira medalhista do atletismo na prova dos 100m rasos. Aumenta o número de
medalhas.
Em 1988, o Brasil conquistou 27 medalhas nos Jogos Paraolímpicos de Seul: quatro de ouro,
dez de prata e 13 de bronze. Na classificação geral, voltou como 25º colocado entre 65
países concorrentes. Em Seul, o atleta Luís Cláudio Pereira ganhou três medalhas de ouro no
atletismo - no lançamento de disco, dardo e peso - estabelecendo três recordes, dois
mundiais - dardo e peso – e um paraolímpico – no disco. A outra medalha de ouro foi da
nadadora Graciana Alves.
Em Barcelona, foram conquistadas apenas sete medalhas: três de ouro e quatro de bronze.
Os brasileiros, porém, atingiram mais dois recordes mundiais. Um deles, com Suely
Guimarães, no disco; o outro, com Luís Cláudio Pereira, no peso. A terceira medalha de ouro
foi conquistada por Ádria Santos, no atletismo. Em Barcelona, diante de 92 países, o Brasil
terminou na 30ª colocação.
Em Atlanta, EUA, em 1996, a equipe com 58 atletas conquistou 21 medalhas - duas de ouro,
seis de prata e 13 de bronze. Antonio Tenório, no judô e José Afonso Medeiros, na natação,
conquistaram o ouro. Na classificação geral ficou em 37º lugar entre 114 países.
Em Sidney, o Brasil subiu para 24º lugar (entre 126 países), com 22 medalhas – seis ouros,
dez pratas e seis bronzes.
Em Atenas 2004, na melhor campanha das Paraolimpíadas, o País terminou em 14º lugar
(entre 146 países). Na bagagem, 33 medalhas – 14 ouros, 12 pratas e sete medalhas de bronze.
Em Beijing 2008, a seleção paraolímpica conquistou 47 medalhas: 16 de ouro,14 de prata e 17
de bronze.
Fonte: http://www.paraolimpiadas.com.br
Dobradinha do Brasil classe S10, na prova dos
100m André Brasil conquistou sua terceira medalha de
ouro nas Paraolimpíadas, e Phelipe Rodrigues ficou
com a prata, após boa recuperação nos últimos 50
metros. Emoção em dose dupla para os torcedores
brasileiros, o australiano Andrew Pasterfield ficou
com a medalha de bronze.
Com recorde mundial Daniel Dias é campeão paraolímpico!
Daniel conquistou o ouro já no
primeiro dia de paraolimpíadas colocando o Brasil no top 10
dos jogos em Londres.
O brasileiro declarou que está muito feliz, mas que vai
deixar a comeração para dos jogos, afinal ele ainda disputa
sete podios.
Mais um ouro para o Brasil, Allan Fonteles venceu os
200m rasos classe T44 de forma incrível, vindo das
últimas posições após a largada, ultrapassou
todos até finalmente cruzar a linha de chegada na frente de
Oscar Pistorius, favorito na prova.
Este foi só o começo para Allan que ainda vai correr os
100m e os 400m T 44 e o revezamento 4x100 T42/46.